A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) protocolou junto ao governo um pedido de investigação de salvaguarda para o setor de vestuário. A justificativa é um suposto “surto” de importações de roupas no Brasil que está causando prejuízos à indústria nacional. Se atendida, a medida pode prejudicar os interesses de grandes redes varejistas, pois os produtos importados estarão sujeitos a sobretaxas ou cotas.

Os têxteis pedem ao governo que adote cotas para a importação de produtos como camisas, camisetas, calças, saias, vestidos, moda infantil, praia, íntima, entre outros. Ao todo são 60 itens, que representam 82% das importações. Só não está na lista o que praticamente não é produzido no Brasil.

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o pedido é positivo. Ano passado ele chegou a sugerir, sem sucesso, trocar as tarifas de importação de vestuário de “ad valorem” (porcentagem) para “adrem” (um valor fixo). O Ministério do Desenvolvimento promete uma avaliação técnica. Já o Itamaraty acredita que a decisão pode interferir na imagem do Brasil no exterior.

Em um processo de mais de 2 mil páginas, dividido em oito volumes, a Abit argumenta que a crise provocou um surto de importação no Brasil, que gerou um “prejuízo grave” para a indústria. De acordo com o IBGE, somente no primeiro semestre deste ano, a produção nacional de vestuário caiu 13%, contra um crescimento de 30% das importações.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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