A vida do catarinense tem ficado mais cara do que a média dos brasileiros. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – índice oficial da inflação – ficou em 5,04% no Brasil, nos últimos 12 meses, em Santa Catarina as variações nos preços chegam a até 9,11%. O percentual mais alto foi atingido em Florianópolis, segundo levantamento feito pelo Instituto Técnico de Administração e Gerência (Itag). A única cidade que ficou abaixo do número nacional foi Itajaí, onde a inflação acumulada marca 3,32%, de acordo com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali)

Elevação nos preços de alimentos e higiene pessoal influenciam no aumento da inflação

A alta no preço dos alimentos é um dos principais combustíveis para a inflação. Mesmo quando a comida não é o maior responsável pelo aumento na composição do índice, a elevação de preços está presente. Em Chapecó, o percentual de aumento da cesta básica chega a 26,4% em 2008. Na capital catarinense, os produtos de elaboração primária, como arroz agulha, feijão e farinha de trigo, sofreram elevação de 9,64% este ano. Já em Blumenau, o grupo de alimentação in natura, como tomate, cebola e batata, subiu 22,4%.

Outra tendência é o aumento entre os serviços e itens relacionados à saúde e cuidados com o corpo. Eles são os principais vilões em três cidades analisadas: Joinville, Blumenau e Itajaí. Em Joinville, pagar por saúde e cuidados pessoais ficou 6,86% mais caro esse ano. De acordo com o economista Volnei Soethe, professor da Universidade da Região de Joinville (Univille) e coordenador do projeto que calcula o Índice de Variação Geral dos Preços (IVGP), o aumento se explica por reposição de preços. Com informações do A Notícia

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