O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encerrou o mês de março em 0,86%. Essa taxa foi 0,01 ponto percentual menor do que a registrada na apuração anterior. Dos sete grupos de despesas pesquisados, dois apresentaram índices negativos: vestuário e transporte. Este último foi o que mais influenciou o resultado.

A taxa de transportes passou de 0,31% para -0,16%, o que reflete a queda de preços dos combustíveis. O preço médio do álcool caiu 8,11%, ante -3,08%, e o da gasolina, 0,60%, ante -0,08%.

Também colaboraram para diminuir o ritmo inflacionário os grupos habitação (de 0,30% para 0,26%), com redução da taxa dos serviços de reparos nas residências (de 1,14% para 0,76%); e educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,20%), com destaque para o índice referente a cursos formais (de 0,94% para 0,67%).

Apesar de manter a queda, o grupo vestuário indicou recuperação de preços, uma vez que a taxa passou de -0,37% para -0,19%.

Os demais grupos apresentaram índices acima dos da pesquisa anterior: alimentação (de 2,43% para 2,60%), com a pressão de hortaliças e legumes (de 11,60% para 12,72%); saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,39%), com alta nos produtos de higiene (de 0,06% para 0,23%); e despesas diversas (de 0,16% para 0,17%), com destaque para ração animal (de 0,02% para 0,60%).

Marli Moreira / Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade

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