O investimento estrangeiro direto, caracterizado pelo interesse duradouro do investidor na economia e que gera empregos, chegou a US$ 6,258 bilhões em setembro deste ano. Segundo o Banco Central, esse é o maior valor para meses de setembro e o segundo maior da série histórica iniciada em 1947. O maior resultado até agora era de junho de 2007 (US$ 10,318 bilhões). No ano, O IED acumula US$ 30,834 bilhões, contra US$ 27,982 bilhões de janeiro a setembro do ano passado.
A projeção do BC é fechar o ano com US$ 35 bilhões. Para outubro, o BC espera que sejam investidos na economia real US$ 3,5 bilhões, sendo que até hoje (23) o valor chegou a US$ 3 bilhões. Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a redução de IED de setembro para outubro é normal, uma vez que a média é de US$ 2 bilhões por mês. Segundo ele, o valor esperado para este mês “é muito alto para um mês em que se tem tanta volatilidade”.

Lopes, ressaltou que não houve interrupções no investimento estrangeiro direto, mesmo com a crise financeira internacional. “Não houve interrupções nesses fluxos e o que confirma a tese de que para o investimento direto o olhar se volta para o longo prazo”. De acordo com Lopes, o Brasil tem “boas condições” e “um quadro macroeconômico mais estável”, mas ele ressaltou que “evidentemente” é necessário estar atento. “Observar os próximos meses se há algum refluxo nessa modalidade”, afirmou Lopes.

Agência Brasil / Kelly Oliveira

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