jovens empreendedores

A vontade de ter o próprio negócio está cada vez mais enraizada entre os jovens empreendedores brasileiros, que preferem a independência profissional a um emprego formal e estável. Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), seis em cada dez (57,7%) empreendedores com idade entre 18 e 34 anos não aceitariam trocar a atividade que desempenham em suas empresas por um emprego formal que pague um salário compatível com o mercado

Outros 23,0% dos entrevistados afirmaram que até aceitariam se submeter a um regime de CLT, mas tentariam conciliar o novo emprego com a sua empresa. Por outro lado, apenas 3,7% concordariam em abandonar a vida de empresário para virar um trabalhador assalariado.

O estudo revela que conciliar a função de empresário com outras atividades profissionais é uma prática adotada pela minoria dos jovens empreendedores, o que demonstra um interesse focado no desenvolvimento de suas empresas. Segundo o levantamento, 81,1% dos entrevistados não possuem um trabalho paralelo, ao passo que 8,9% têm um emprego formal e 5,4% trabalham de modo informal para outra empresa.

Entre os empreendedores que possuem outra atividade profissional, 59,9% querem o desligamento de seus empregos para se dedicar de modo integral aos negócios. A maior parte dessas pessoas (46,9%), no entanto, admite que esse desejo só poderá se concretizar  quando houver um faturamento que possibilite ganho igual ou maior ao que possuem atualmente.

O estudo indica que ‘ser empreendedor’ tem vários significados para os empresários consultados, mas há a predominância de aspectos como autonomia e superação das dificuldades envolvidas nas tarefas do dia a dia. Para 15,7% dos entrevistados ‘ser empreendedor’ é sinônimo de não ter patrão, para 13,2% é ter o seu próprio negócio, mas ter de pagar impostos, para 6,7% é ter independência financeira, para 4,7% é ser guerreiro e se superar diante das dificuldades e para 4,3% é contribuir para o crescimento do país a partir da geração de empregos.

Quase um terço dos jovens empreendedores está na informalidade

A maioria absoluta (95,3%) dos jovens empreendedores possui microempresas, pois atuam com até nove funcionários e mais de metade (55,7%) fatura até R$ 60 mil por ano. Quanto ao regime de tributação adotado pelos jovens empreendedores, a pesquisa revela que 53,5% são optantes do Simples, mas um número expressivo de 26,8% dos entrevistados admite atuar na informalidade, sobretudo as mulheres (30,8%) e os que possuem no máximo o ensino médio (32,9%).

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