Cresceu o número de brasileiros pessimistas em relação aos efeitos da crise econômica internacional, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira. No total, 32% dos brasileiros não acreditam que a crise será resolvida este ano, contra 51% que apostavam na sua solução em 2009. A pesquisa mostra que o desemprego, o aumento nos preços dos produtos e as dificuldades para os pagamentos das dívidas são os maiores temores dos brasileiros em relação à crise.

Os números indicam que subiu de 24% em dezembro para 28% em março deste ano o medo de ser afetado pela crise entre a população. No entanto, permaneceu estável em 45% o número de brasileiros que não pretendem mudar seus hábitos de consumo em consequência da crise. Também cresceu o número de pessoas que conhecem a crise –de 75% registrado pela CNI/Ibope em dezembro do ano passado para 81% agora.

O percentual da população que afirma já sentir os efeitos da crise econômica no seu dia a dia também subiu, de 29% para 37% em março, enquanto se manteve estável em 83% o número daqueles que consideram a crise grave ou muito grave. No entanto, 34% da população considera a crise atual a mais grave dos últimos anos, contra 30% em dezembro.

“Na crise, uma questão apareceu com mais força, o desemprego. Cresceu a expectativa de que o desemprego vai aumentar nos próximos seis meses, de 63% em dezembro para 68%”, disse o diretor da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Marco Antonio Guarita.
Os brasileiros, segundo a pesquisa, também estão mais críticos em relação à crise. No total, 47% da população considera “ótima ou boa” a atuação do governo para combater os efeitos do abalo internacional. Em dezembro, esse índice era de 62%.

Com informações Folha Online e Agência Brasil

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