Apesar de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ter apresentado a segunda queda consecutiva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (20), que para a próxima apuração, de setembro, a previsão é de alta. O IPCA-15 é uma prévia da inflação oficial.

De acordo com o ministro, a queda de preços é uma “compensação” pela alta registrada no primeiro semestre, em função dos impactos das chuvas sobre a produção de alguns gêneros alimentícios, além do aumento de preços de commodities no mercado externo.

“Tivemos um choque de oferta por causa da chuvas, quando produtos subiram de preço. Depois, começamos a ter queda, mas isso não é permanente. O efeito de redução de preços agrícolas já deve estar terminando”, disse.

“Deveremos ter IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] entre 0,15%, 0,20% e até 0,30%, o que levará a inflação para algo em torno de 5% no final do ano”, acrescentou o ministro.

Divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de agosto teve deflação de 0,05%. Em julho, a queda foi de 0,09%.

Embora a previsão para os próximos meses seja de aumento de preços, Mantega reafirmou que a inflação está sob controle no país, dentro da meta de 4,5% (com 2 pontos para mais ou para menos) prevista para 2010. No acumulado do ano, o indicador soma 4,6%.

“A inflação está um pouco acima do centro da meta, no entanto, devemos terminar o fim do ano com crescimento [econômico] forte, entre 6% e 7%, e inflação e torno de 5%”, destacou, após assinatura de acordo da prefeitura do Rio com o Banco Mundial.

Isabela Vieira / Agência Brasil

Edição: Juliana Andrade

Mantega: preços devem voltar a subir, apesar da queda do IPCA-15

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Apesar de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ter apresentado a segunda queda consecutiva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (20), que para a próxima apuração, de setembro, a previsão é de alta. O IPCA-15 é uma prévia da inflação oficial.

De acordo com o ministro, a queda de preços é uma “compensação” pela alta registrada no primeiro semestre, em função dos impactos das chuvas sobre a produção de alguns gêneros alimentícios, além do aumento de preços de commodities no mercado externo.

“Tivemos um choque de oferta por causa da chuvas, quando produtos subiram de preço. Depois, começamos a ter queda, mas isso não é permanente. O efeito de redução de preços agrícolas já deve estar terminando”, disse.

“Deveremos ter IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] entre 0,15%, 0,20% e até 0,30%, o que levará a inflação para algo em torno de 5% no final do ano”, acrescentou o ministro.

Divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de agosto teve deflação de 0,05%. Em julho, a queda foi de 0,09%.

Embora a previsão para os próximos meses seja de aumento de preços, Mantega reafirmou que a inflação está sob controle no país, dentro da meta de 4,5% (com 2 pontos para mais ou para menos) prevista para 2010. No acumulado do ano, o indicador soma 4,6%.

“A inflação está um pouco acima do centro da meta, no entanto, devemos terminar o fim do ano com crescimento [econômico] forte, entre 6% e 7%, e inflação e torno de 5%”, destacou, após assinatura de acordo da prefeitura do Rio com o Banco Mundial.

Edição: Juliana Andrade

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