O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que há “excesso de otimismo” e “euforia demais” dos investidores estrangeiros em relação à forma com que o Brasil lida com a crise internacional.

Segundo ele, o Brasil se tornou uma opção atraente para os investimentos estrangeiros porque o país, ao lado da China, deverá ser menos afetado pela retração do que os países desenvolvidos.

Indicadores como o nível das reservas internacionais (US$ 205 bilhões), a redução do endividamento do setor público (38% do PIB) e o aquecimento de setores da economia sem o risco de um surto inflacionário são fatores que ajudaram a atrair investimentos externos e mostram que o país sairá da crise “mais forte do que entrou”.

“O mercado internacional corre o risco de estar um pouco eufórico demais com o Brasil”, disse.

“Por um lado é bom porque o investimento direto está aumentando, e as empresas estão captando. Na Bolsa de Valores começa a haver oportunidade para o lançamento de ações. Tudo isso é positivo. Nós estamos alerta, acautelados e dizemos que excesso de otimismo é perigoso”, disse em palestra na Federasul (Federação das Associações Comerciais do RS), na capital gaúcha.

Um dos problemas do “excesso de otimismo” é o fluxo de investimento estrangeiro, que provoca valorização do real ante o dólar, o que tende prejudicar as exportações.

Agência Folha, em Porto Alegre

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