Mercado espera novo reajuste dos combustíveis já no início de 2014
Anúncio de reajuste no preço dos combustíveis foi feito na sexta-feira, 29, pela Petrobras.

O reajuste dos combustíveis abaixo do que estava sendo previsto pelo mercado fez com que analistas apostassem em uma nova alta já no início de 2014. A expectativa era de que a gasolina, por exemplo, subisse em torno de 6% nas refinarias. Entretanto, a alteração anunciada pela Petrobras foi de 4%.

Com isso, o preço nas bombas deveria aumentar em torno de 3% nesta segunda-feira, 2. Mas segundo reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, no sábado, 30, em vários postos de gasolina do país, já era possível sentir o peso maior no bolso ao abastecer o carro. E não só o diesel e a gasolina que estão ficando mais caros: tem donos de postos aproveitando para mexer no valor do etanol, ainda que oficialmente não tenha havido alterações no preço desse produto.

Outra matéria, dessa vez do portal G1, mostra que, além do novo preço já estar sendo praticado em vários estabelecimentos de todo o país, o reajuste nas bombas está sendo o dobro do previsto.

Na sexta-feira, 29, a Petrobras comunicou que, em decisão conjunta com o Ministério da Fazenda, o diesel seria alterado em 8% e a gasolina em 4% nas refinarias. Esse reajuste é necessário porque a estatal importa combustível mais caro do que vende no país. Além disso, principalmente por causa das obras do pré-sal, a companhia precisa de um caixa reforçado para fazer os investimentos necessários.

Na ocasião do leilão do Campo de Libra, a presidente da Petrobras, Graça Foster, havia dito que a empresa trabalhava num plano de altas programadas no valor dos combustíveis, para dar segurança aos investidores de que a companhia não estaria operando no prejuízo com a importação do produto; aos consumidores, que saberiam quando esperar um reajuste, e ao governo, que poderia definir melhor suas estratégias no controle da inflação. Mas essa ideia foi descartada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), que não concordou com a proposta.

Combustíveis e inflação

O Planalto controla o preço dos combustíveis para evitar um repasse desses valores aos índices inflacionários. Com a gasolina e o diesel mais caros, além do reajuste nas bombas por si só já impactar na inflação, ele produz um efeito cascata em todos os demais produtos, por afetar nos custos de logística.

Ainda assim, de acordo com pesquisa do Banco Central (BC) com mais de cem instituições financeiras divulgada nesta segunda-feira, a expectativa é de que a inflação avance 5,81% em 2013 – projeção menor que na última pesquisa do BC –, principalmente por causa da alta de 0,5% na taxa básica de juros na semana passada. Essa é a terceira queda seguida na previsão para a inflação neste ano.

Com informações dos portais G1 e R7.

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