A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu tanto para este ano quanto para 2014. Para 2013, a projeção passou de 5,75% para 5,74%. No próximo ano, a expectativa é que a inflação fique em 5,85%, contra 5,87% previstos na semana passada. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, a estimativa para a expansão neste ano passou de 2,24% para 2,21%. Para 2014, também houve redução na expectativa pela terceira semana consecutiva, de 2,60% para 2,50%.

As previsões são resultado de pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,25% ao ano. Essa é a mesma expectativa para o fim de 2014. Atualmente, a Selic está em 8,5% ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 27 e 28 deste mês.

A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2% para 2,08%, este ano, e caiu de 3% para 2,90%, em 2014. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35% para 2013 e foi ajustada de 34,90% para 34,85%, no próximo ano.

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,25 para R$ 2,28, no final de 2013, e segue em R$ 2,30, ao fim de 2014. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 5,09 bilhões para US$ 5 bilhões, neste ano e segue em US$ 8 bilhões, em 2014.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 76,3 bilhões para US$ 76,2 bilhões, neste ano, e de US$ 80 bilhões para US$ 79,96 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Com informações da Agência Brasil.

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