Em 2011, gestão Dilma teve o melhor desempenho na economia e o governo não quer, em 2013, resultado inferior àquele ano.

Depois de 18 pacotes de estímulo à economia e de projeções cada vez menores quanto ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para este ano, o governo adotou uma meta de crescer, no mínimo, 2,7% em 2013. O valor é o mesmo alcançado em 2011, melhor ano da gestão Dilma Rousseff. Para o mercado financeiro, porém, esse objetivo dificilmente será alcançado.

As projeções para a expansão da economia nacional neste ano começaram em 4,2% em janeiro de 2012. Na primeira semana de 2013, a expectativa já havia chegado a 3,6%. Neste mês, o valor já caiu duas vezes seguidas: 2,98% e, no mais recente relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira, 27, 2,93%.

O Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa as maiores instituições financeiras do mundo, reduziu a projeção para o crescimento brasileiro na última sexta-feira, 24. Para o IFF, o Brasil deve crescer 2,9%. Outras consultorias apostam num resultado ainda menor, de 2,5%.

Com tantas projeções pessimistas, de acordo com informações apuradas pelo Estado de S. Paulo, a ordem no governo é anunciar incentivos ainda à disposição para reverter esse cenário de baixo crescimento. A próxima iniciativa deve ser a desoneração do PIS e Cofins das passagens de transporte coletivo urbano, diminuindo também o impacto dos reajustes das tarifas na inflação.

A Junta Orçamentária (Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento e Casa Civil), nas reuniões periódicas, devem decidir se há espaço fiscal para novas desonerações ou reforços em investimentos públicos específicos.

Neste primeiro trimestre, de acordo com técnicos do governo, o PIB deve ter crescido por volta de 1% – resultado positivo se comparado à média dos demais trimestres da gestão Dilma. O problema, segundo os economistas, é manter esse ritmo de crescimento.

O IBGE divulga nesta quarta-feira, 29, o resultado oficial do crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2013.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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