A manutenção da taxa básica de juros anual (a Selic) em 13,75% se deveu ao cenário da economia, interna e externamente, e ao objetivo da autoridade monetária de trazer a inflação de volta à meta central de 4,5%, em 2009, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A informação consta da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, realizada na semana passada. A autoridade monetária justifica que a manutenção da taxa de juros ocorreu “num momento cercado por incertezas”.

No documento, divulgado hoje (6), o Copom avalia que a política monetária “deve atuar na medida em que o balanço dos riscos para a inflação assim o indicar”. O ajuste da taxa de juros, segundo o BC deve ser feito “ainda que não necessariamente de forma contínua, visando por um lado reduzir descompassos e, de outro, evitar que as pressões sobre os índices de preços agravem a inflação”.

A ata revela que o Copom levou em conta para a manutenção da Selic “defasagens importantes entre a implementação da política monetária e seus efeitos sobre o setor produtivo e sobre a inflação”. Para o colegiado, a restrição financeira, com um aumento percentual na Selic, poderia “ampliar os efeitos da política monetária sobre a demanda e ao longo do tempo sobre a inflação”.

O Copom destaca que “o principal desafio da política monetária é garantir a manutenção dos resultados favoráveis obtidos nos últimos anos”, e que o BC estará pronto a ajustar a política monetária de forma a evitar que reajustes de preços pontuais convirjam para reajustes persistentes ou generalizados de preços.

Agência Brasil / Lourenço Canuto

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