Presidente Dilma Rousseff
Em Bruxelas, a presidente Dilma Rousseff diz ter ficado surpresa com a contestação da União Europeia sobre as práticas tributárias das Zonas Francas brasileiras. Foto: Agência Brasil.

A presidente Dilma Rousseff disse ter ficado surpresa com o questionamento europeu à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as isenções tributárias praticadas nas Zonas Francas brasileiras, particularmente a de Manaus. “[Esses programas] são essenciais para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira”, justificou.

Dilma esteve na segunda-feira, 24, em Bruxelas, na VII Cúpula Brasil-União Europeia. Na ocasião, ela defendeu a integração do Mercosul com a União Europeia e afirmou que essa parceria pode contribuir para a recuperação da economia mundial. No evento, a presidente aproveitou para rebater as críticas às políticas tributárias das Zonas Francas brasileiras e garantiu que essas iniciativas contribuem para a geração de emprego e renda à população do Amazonas. Desse modo, explicou Dilma, a floresta Amazônica fica protegida de desmatamentos, já que “derrubar árvores é muito lucrativo”.

“Assinalei minha surpresa de que a Europa, região tão preocupada com questões ambientais, conteste uma produção ambientalmente limpa, que gera emprego e renda e que é instrumento fundamental para a gente conservar a floresta em pé”, assinalou. Dilma ainda destacou a presença de uma das maiores reservas de água e da maior floresta tropical do mundo na região, e que “preservá-la implica necessariamente isso que o governo brasileiro gasta ali”.

Nesta terça-feira, 25, na coluna Café com a Presidenta, Dilma voltou a falar sobre este assunto: “O objetivo do Estado brasileiro foi criar uma zona de produção de eletroeletrônicos que hoje tem níveis baixíssimos de emissão de gases de efeito estufa. É o melhor exemplo de que é possível crescer economicamente, incluir socialmente, preservar e proteger nossas florestas. A Zona Franca de Manaus tem gerado emprego, renda e ajudado o desenvolvimento econômico e social da região”, defendeu.

Com informações do portal G1 e do Blog do Planalto.

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