Em março deste ano o ministro Guido Mantega acreditava que o PIB de 2012 chegaria a 4,5%. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.

O Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro em 2012 deve crescer menos que no ano passado. A previsão mais otimista é do Ministério da Fazenda, que projeta um avanço de 2% – ano passado o crescimento foi de 2,7%. O Banco Central, que tinha expectativa do PIB em 2,5% reduziu nesta quinta-feira, 27, para 1,6%. O mercado financeiro é ainda menos otimista, prevendo alta de apenas 1,5%. Todos estes resultados demonstram um desempenho fraco, não visto desde 2009, quando o país sofreu retração de 0,3%. Antes disso, em 2003, a expansão foi de 1,1%.

No começo do ano o ministro da Fazenda, Guido Mantega, acreditava que o Brasil iria conseguir atingir um crescimento de 4,5%, porque existia a confiança de que neste ano a economia do país melhorasse diante do fraco desempenho do país no segundo semestre de 2011.

Oficialmente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma alta de 2,5% no PIB brasileiro este ano. Mas essa previsão pode ser reajustada para baixo, pois o FMI já declarou que o PIB mundial tende a diminuir e as economias emergentes não estão mais à margem da crise. O próximo relatório deve ser divulgado em outubro.

Para tentar evitar um avanço ainda mais baixo, o governo lançou várias medidas de estímulo à economia, como cortes de impostos – redução do IPI para automóveis, linha branca, móveis e material de construção e do IOF para empréstimos tomados por pessoas físicas – além de diminuições na taxa básica de juros, que alcançou níveis históricos e está, hoje, em 7,5% ao ano. Liberou mais de R$ 70 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos, R$ 20 bilhões de créditos para os estados, anunciou um plano de concessões com R$ 133 bilhões em investimentos para obras de infraestrutura logística e a redução no preço das tarifas de energia elétrica para 2013.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em relatório divulgado na quinta-feira, 27, o governo tomou as decisões corretas ao decidir incentivar o consumo, mas isso ainda não trouxe reflexos na produção porque, dessa forma, o PIB está dependente da atitude de consumo do brasileiro. Segundo a instituição, as medidas que foram tomadas com o objetivo de estimular a produção, como desoneração da folha de pagamentos e redução no custo da energia elétrica, terão efeitos somente no ano que vem.

Com informações do portal G1.

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