Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979, pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto), com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos. A taxa básica de juros da economia brasileira, como também é conhecida, é definida nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

Nos encontros mensais, os membros do Copom discutem uma série de fatores que afetam a economia, a fim de estabelecer qual será a taxa básica daquele período. Na formação da Selic, a equipe econômica examina expectativas de inflação, taxas de juros dos países desenvolvidos, preços do petróleo, entre outras variáveis, e definem uma taxa de juros, com o objetivo de cumprir a meta de inflação para o ano

A taxa Selic é a média de juros que o Governo Brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos, pode-se dizer que ela é originada de taxas de juros efetivamente observadas no mercado. A taxa pode ser decomposta, em duas parcelas: taxa de juros reais e taxa de inflação no período considerado. O indicador é importante para a política econômica, porque o Governo usa essa taxa como instrumento de controle da inflação.

Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao Governo porque ele paga bem e, quando cai, preferem emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Assim, quanto maior a taxa, mais caro fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores. Quanto mais alta for, menos dinheiro se terá circulando no mercado, conseqüentemente menos procura por produtos e serviços.

Fonte: (http://www.bcb.gov.br/)

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