O superávit primário – a economia que o país faz para honrar compromissos financeiros, inclusive o pagamento de juros – chegou a R$ 118,414 bilhões de janeiro a setembro deste ano. O valor representa 5,59% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e é o maior para esse período desde 1994 (5,92%). A meta para o ano, que é de 4,3%.

No mesmo período do ano passado, o valor era de R$ 91,223 bilhões, ou 4,85% do PIB. A informação foi divulgada hoje (31) pelo Banco Central.

De janeiro a setembro deste ano, o segmento público que mais contribuiu para o resultado foi o governo federal, com R$ 113,088 bilhões. Os governos estaduais geraram superávit primário de R$ 23,718 bilhões. Os municípios contribuíram com R$ 2,402 bilhões. As empresas estatais federais economizaram R$ 10,106 bilhões, as estaduais, R$ 1,295 bilhão e as municipais, R$ 15 milhões.

Os gastos com juros chegaram a R$ 125,472 bilhões no acumulado do ano, contra R$ 119,363 bilhões acumulados no mesmo período de 2007. O resultado do período, no entanto, não foi suficiente para pagar os juros. Com isso, o país teve déficit nominal no acumulado do ano de R$ 7,058 bilhões, valor menor do que os R$ 28,149 bilhões do mesmo período do ano passado. Em relação ao PIB, o déficit nominal ficou em 0,33%, o menor para o período de janeiro a setembro desde o início da série histórica do BC, em 1991.

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

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