O percentual de cheques sem fundo foi de 2,29% em maio deste ano, de acordo com indicador da Serasa Experian. No mês anterior, o número de cheques devolvidos por este motivo também havia sido positivo, em 2,26%. O nível do mês de maio, além de ser mais alto que o registrado no mesmo período do ano passado — 2,17% — também foi o mais alto dos últimos seis anos e o terceiro mais alto da série de pesquisas históricas, iniciada em 1991.

Em números absolutos, dos 54 milhões de cheques emitidos no período de análise, 1,24 milhão voltaram por falta de fundos. A metodologia padrão da Serasa só considera a segunda devolução por insuficiência de fundos dos cheques analisados no mês.

De acordo com os economistas da instituição, a alta da inflação, da taxa de juros e do desemprego foram fatores determinantes para esse tipo de inadimplência, não apenas em maio, mas em todo o período de 2015. De acordo com a prévia da inflação oficial, divulgada na última sexta-feira, o índice no primeiro semestre do ano já chegou a 6,28%, quase alcançando o limite máximo para o ano todo, estabelecido na meta do Banco Central.

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