Depois de oito trimestres seguidos de queda, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1% nos três primeiros meses deste ano, na comparação com o quarto trimestre de 2016, na série com ajuste sazonal. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB no primeiro trimestre de 2017 totalizou R$ 1,6 trilhão. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2017 foi de 15,6% do PIB, abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (16,8%). A taxa de poupança foi de 15,7%, ante 13,9% no mesmo período de 2016.

Esse crescimento foi puxado, principalmente, pela agropecuária, que registrou expansão de 13,4%. A indústria cresceu 0,9% e os serviços ficaram estáveis.

Do total em valores, R$ 1,381 trilhão são referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 213,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A agropecuária registrou R$ 93,4 bilhões, a indústria R$ 291,1 bilhões e os serviços R$ 996,4 bilhões.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, o PIB caiu 0,4%. Esse é o décimo segundo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação.

Pelo oitavo trimestre seguido, todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior.

No primeiro trimestre de 2017, a Despesa de Consumo das Famílias caiu 1,9%. De acordo com o IBGE, esse resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito e mercado de trabalho ao longo do período. Já a Formação Bruta de Capital Fixo sofreu contração de 3,7% no primeiro trimestre de 2017, a décima segunda consecutiva.

No setor externo, as exportações de bens e serviços apresentaram crescimento de 1,9%, enquanto que as importações de bens e serviços se expandiram em 9,8% no primeiro trimestre de 2017.

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2017 recuou 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 2,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 4,1% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Foto: Jonas Oliveira/ ANPr

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