Preço da cesta básica aumenta em 18 capitais do país
Com base nos valores da cesta básica, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para que um trabalhador pudesse suprir todas as suas necessidades e da sua família deveria ser de R$ 2.765. Foto: Agência Brasil.

O valor da cesta básica aumentou, em 2013, em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Dessas, nove cidades tiveram elevação acima de 10%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta quinta-feira, 9. As maiores elevações foram registradas em Salvador (16,74%), Natal (14,07%) e Campo Grande (12,38%). As menores variações ocorreram em Goiânia (4,37%) e Brasília (4,99%).

De acordo com a pesquisa, em dezembro, a cesta básica aumentou em 15 cidades, sendo que as maiores altas foram registradas em Goiânia (7,95%), Florianópolis (7,86%), no Recife (2,37%), em Salvador (2%) e Campo Grande (1,84%). Aracaju (-0,88%) e Rio de Janeiro (-0,43%) são as duas únicas cidades onde foi registrada variação negativa.

Porto Alegre apresentou o maior valor para a cesta básica (R$ 329,18), mesmo sendo a terceira menor variação positiva (0,14%). Na sequência, estão São Paulo (R$ 327,24) e Vitória (R$ 321,39). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 216,78), João Pessoa (R$ 258,81) e Salvador (R$ 265,13).

No acumulado do ano, o leite, a farinha de trigo, a banana, o pão francês e a batata tiveram aumento em todas as regiões em que foram pesquisados. O leite mostrou variações entre 6,18% (Manaus) e 28,24% (Belém). Em todas as localidades as taxas foram maiores do que 13%, menos no Amazonas. Em dezembro, a maior parte das cidades teve redução nos preços, com os aumentos ocorrendo em Florianópolis (6,96%), Natal (3,82%), Aracaju (3,09%) e Brasília (2,02%).

Em 2013, a farinha de trigo teve variações que chegaram a 67,06% em Florianópolis, 55,56% em Campo Grande e 46,24% em Goiânia.

O óleo de soja foi o único produto da cesta que teve seus preços reduzidos em todas as cidades, com taxas que variaram entre -27,10%, em Curitiba, e -13,66% em Natal. Em dezembro, houve aumento em 12 cidades, com variações de 0,31% em Campo Grande a 2,39% em Goiânia.

Salário mínimo deveria ser de R$ 2.765

Com base nesses valores, se fosse cumprida a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as necessidades de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos trabalhadores e da sua família, o valor a ser recebido mensalmente pelos assalariados não poderia ser inferior a R$ 2.765,44, segundo o Dieese: quatro vezes mais que o mínimo em vigor no país.

Com informações do portal G1 e da Agência Brasil.

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