Preço dos imóveis no Brasil está se estabilizando, diz BC
Para Federação Nacional dos Corretores de Imóveis, estabilização da valorização não indica retração do setor: “Intensificação das vendas continua forte”, diz presidente da entidade.

Quem está pensando em comprar um imóvel, ou mesmo investir neste ramo, o momento é de cautela. Embora os preços tenham mais que dobrado nos últimos cinco anos, a taxa de valorização tem diminuído a cada ano, segundo levantamento do Banco Central (BC). Aos compradores, a espera pode ser recompensada com preços mais baixos nos próximos meses. Aos investidores, acompanhar a movimentação do mercado para verificar se a decisão vale a pena também é um alerta dos especialistas.

De acordo com o BC, de 2008 para cá os imóveis residenciais no Brasil subiram, em média, 155,18%. O período em que as maiores altas foram registradas, porém, encerraram em 2011, quando os valores cresciam, em média, 20% ao ano. De janeiro de 2012 a janeiro de 2013, no entanto, essa elevação já foi menor, de 10,07%.

O consultor de finanças Rogério Olegário do Carmo, ouvido pelo Bom Dia Brasil, da Rede Globo, é um dos que acreditam que o momento é de cautela: “Os preços deram uma estabilizada e acredito que essa estabilizada vai dar uma regulada no mercado. O que eleva o preço é a demanda. Não tendo demanda, o preço não sobe”.

A estimativa da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis é de que o setor cresça 8% neste ano: menos do que a média dos anos anteriores, comprovando o movimento de queda dos preços constatado pelo BC. Mas isso, segundo o presidente da Federação, Joaquim Ribeiro, não significa retração: “Houve apenas a redução da valorização, mas a intensificação das vendas continua forte, constante e com sustentabilidade”, defende.

Mesmo com essa desaceleração, o ritmo de avanço dos preços dos imóveis no Brasil é um dos maiores do mundo. O aumento da renda, do crédito imobiliário, do salário da mão de obra da construção civil, da busca pela realização da casa própria, assim como a elevação do preço dos materiais de construção e a especulação ajudam a tornar o valor final ainda mais salgado.

Com informações do Bom Dia Brasil.

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