O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 0,04% em outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula deflação de 1,39% e, nos 12 meses fechados em outubro, queda de 1,76%.

No atacado, a deflação foi de 0,08% ante crescimento de 0,29% em setembro. O indicador registrou desaceleração nos preços de bens finais, com peso nos alimentos processados, cuja taxa passou de 2,52% para -0,04%.

Os bens intermediários ficaram 0,03% mais baratos, puxados por materiais e componentes para manufatura (de 0,74% para 0,15%). Os preços das matérias primas brutas continuam em deflação (de 0,71% para 0,16%), porém, em processo de recuperação. Os destaques são milho (-2,44% para 3,36%), aves (-6,9 para -3,56%) e bovinos (-1,26% para 0,22%).

O Índice de Preços do Consumidor (IPC), outro componente do IGP-DI, teve pequena alta de 0,01% em relação ao avanço de 0,18%, em setembro. De acordo com a FGV, três das sete classes de despesas registraram deflação.

A principal contribuição partiu do grupo alimentação, com destaque para frutas (de 4,92% para -8,25%), alimentos para animais domésticos (1,20% para -1,79%), além de roupas (0,52% para 0,29%).

Por outro lado, os preços aumentaram no grupo transporte (de 0,21% para 0,75%), saúde e cuidados pessoais (de 0,06% para 0,23%), educação (de -0,02% para 0,61%) e habitação (de 0,41% para 0,51%).

Também contribuiu para a queda do IGP-DI a deflação da taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que registrou em outubro crescimento menor de 0,06% em relação a setembro (0,15%).

Dois dos três grupos que compõem o indicador caíram. Os destaques são a queda de preços de materiais e equipamentos de 0,15% para -0,01% e da taxa referente à mão-de-obra, de 0,12$ para 0,02%.

Para o cálculo do IGP-DI, foram coletados preços entre os dias 1º e 31 de outubro. O IGP-D mede o comportamento de preços em geral da economia. Segundo a FGV, disponibilidade interna é a consideração das variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas localizadas no território brasileiro.

Agência Brasil / Isabela Vieira
Edição: Tereza Barbosa

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