Notas antigas de real
Mercado reduz para 2,24% projeção para crescimento do PIB deste ano. Inflação deve ficar em 5,75%, dizem analistas.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, foi ajustada para baixo. De acordo com a pesquisa semanal do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano caiu de 2,28% para 2,24%. Para 2014, a projeção foi mantida em 2,60%.

De acordo com a pesquisa, a inflação medida pelo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2013 em 5,75%. Esse valor foi mantido com relação à pesquisa anterior. Para 2014, houve leve ajuste de 5,88% para 5,87%.

As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC buscar meios para levar a inflação ao centro da meta. A taxa básica de juros é umas das ferramentas usadas pela autoridade monetária como instrumento para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Para os analistas ouvidos pelo BC, a Selic deve chegar a 9,25% ao final deste ano e em 2014. Atualmente, os juros básicos estão em 8,5% ao ano.

A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2,10% para 2%, este ano, e mantida em 3%, em 2014.

A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35%, este ano, e foi ajustada de 35% para 34,90%, no próximo ano.

A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2,25, ao final deste ano, e em R$ 2,30, ao fim de 2014.

A previsão das instituições financeiras para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 5,7 bilhões para US$ 5,09 bilhões, este ano, e de US$ 8,92 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2014.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 76,15 bilhões para US$ 76,3 bilhões, este ano, e de US$ 79,5 bilhões para US$ 80 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Com informações da Agência Brasil.

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