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O dólar, impulsionado pelo aumento das transações de commodities internacionalmente e pela compra por investidores brasileiros teve alta de 1,41%, nesta quarta-feira.

Depois de um dia atípico nas bolsas internacionais, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou com queda de 1,07%. Em Xangai, na China, a principal bolsa do país chegou a registrar queda de 5,9%, o menor valor em cinco meses. O efeito dominó da desvalorização atingiu diretamente os mercados de Tóquio (-3,14%), Sidney (-2%) e Hong Kong, que teve queda de quase 6% por ser conectada ao pregão de Xangai.

Mais de 1.330 empresas suspenderam as negociações nas bolsas da China Continental, de acordo com a Bloomberg. O movimento acabou congelando US$ 2,6 trilhões em ações, o que equivale a por volta de 40% do valor de mercado do país. A decadência do valor das ações de empresas que fazem parte da bolsa de valores chinesa já vem acontecendo há quase um mês. Desde junho, os papéis participantes já perderam cerca de 30% do valor total.

Com a tensão na ásia, caíram os valores de commodities como o minério de ferro e o petróleo, o que fortaleceu a moeda norte-americana em detrimento das divisas de outros países.

Além disso, às vésperas do feriado paulista da Revolução Constitucionalista, quando a Bolsa de São Paulo fecha, muitos investidores compraram dólares de olho nos desdobramentos das negociações entre Grécia e União Europeia durante a semana. A alta da moeda pressionou a bola paulistana ao longo do dia. No fechamento, o dólar apresentou elevação de 1,41%, chegando a R$ 3,228. É o maior nível desde o mês de março.

Com informações do portal G1, do Estado de São Paulo e do El País Brasil.

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