A nova diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou hoje (7), durante discurso de posse, que as reservas de petróleo e gás natural na área do pré-sal – onde estão localizados os mega-campos de Tupi e Iara – podem chegar a pelo menos cerca de 50 bilhões de barris. O volume estimado é mais de quatro vezes maior do que as reservas atuais do país.

A diretora da ANP, que antes ocupava a superintendência de Definição de Blocos da agência, manteve a avaliação inicial já feita para o mega-campo de Tupi, de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo e óleo equivalente.

Segundo ela, serão necessários investimentos de cerca de US$ 70 bilhões, a perfuração de cerca de 500 poços e a instalação de oito plataformas de grande porte para desevolver o campo.

“Estimamos que o pré-sal tenha pelo menos 50 bilhões de barris, volume 4 vezes maior do que as reservas atuais do país. Isto significa um enorme desafio em termos de investimentos, de produção de aço e necessidades regulatórias”, afirmou.

O chamado “Cluster de Tupi”, como vem sendo conhecida a área que inclui ainda poços como o de Guará, Iara e Carioca já teve 42 dos seus quase 100 campos licitados pela Agência Nacional do Petróleo.

Marco regulatório

O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta sexta que na próxima reunião da Comissão Interministerial que discute o marco regulatório deverá ser definida a proposta a ser encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, isso só não ocorreu na última reunião, na segunda-feira, porque a Petrobras pediu para fazer “uma apresentação técnico-geológica”.

“Foi uma apresentação bastante esclarecedora, para dar mais embasamento ao que vamos encaminhar ao presidente”, disse o ministro, comentando que todos os membros da comissão ficaram “empolgados” com o que viram. Ele não informou a data da próxima reunião.

Ainda segundo Lobão, as várias opções de regulamentação do pré-sal farão parte uma listagem, com a respectiva avaliação dos membros da comissão. Ele completou ainda que a premissa básica de não haver quebra do contrato será mantida em todas as alternativas e não haverá prejuízo ao cronograma previsto para o processo de exploração e produção na região do pré-sal.

Com informações agência Brasil / Nielmar de Oliveira e FSP

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