Seguranca financeira

Ao longo da nossa série sobre educação financeira já falamos sobre diversos assuntos relacionados às finanças pessoais. Já mostramos como fazer um orçamento, como manter o equilíbrio entre razão e emoção na hora de comprar e até como guardar recursos para realizar projetos e resolver imprevistos. Hoje, vamos falar sobre segurança financeira que, podemos dizer, é o resultado de todo esse trabalho que você teve até aqui.

De maneira geral, você tem segurança financeira quando possui dinheiro suficiente para garantir três condições básicas: segurança básica (viver com um mínimo de qualidade), segurança contra imprevistos (ter dinheiro para isso) e segurança futura (guardar dinheiro para projetos futuros). No entanto, nem sempre ter segurança significa ter dinheiro e crédito. Afinal, quantas pessoas ganham muito e não conseguem ter dinheiro para manter uma estabilidade, não é mesmo?

Então, siga com a gente e relembre alguns passos para garantir sua segurança financeira e por que ela é tão importante para você manter uma vida equilibrada e com qualidade.

Segurança financeira: o que fazer para mantê-la em dia

A segurança financeira está ligada com a sua qualidade de vida e com a sua estabilidade. É uma forma de viver com previsibilidade em relação ao dinheiro, sem ser pego de surpresa com emergências, inquietações ou aqueles problemas financeiros repentinos. É poder viver a vida sem sobressaltos e em constante crescimento para atingir um futuro sadio e com a mesma qualidade de vida do agora. Inclusive, muitos especialistas defendem que a segurança financeira seja o primeiro objetivo que as pessoas devem alcançar, antes, por exemplo, de pensarem em enriquecer.

Fazendo um resumo dos vários assuntos que já falamos aqui no blog, elencamos cinco dicas para você ter, e manter, sua segurança financeira. Confira!

1 – Tenha sempre seu orçamento pessoal em dia

O orçamento pessoal é uma projeção das suas receitas e despesas para um determinado período de tempo, ou seja, é onde você vai organizá-las, desde o quanto vai receber e quando até quais são as contas que precisam ser pagas, os seus respectivos valores e os prazos para quitá-las.

Essa organização das finanças proporciona clareza em relação às movimentações financeiras, possibilitando que sejam estabelecidos novos objetivos com o passar do tempo. Só lembre de definir metas alcançáveis, pois isso reforçará a sensação de prazer ao cumpri-las, gerando ainda mais dedicação e empenho de sempre atingir os seus objetivos.

2 – Mantenha o controle dos seus gastos

Com o orçamento em mãos é possível olhar para quanto você recebe, quanto gasta e quanto é possível economizar, pois está diante da sua real situação financeira. Apegue-se nela e fique longe das dívidas, pois isso evita o estresse e a preocupação e melhora sua qualidade de vida.

Além disso, algumas contas acabam, certo? Por exemplo, se você comprou um computador novo em seis parcelas, daqui a um semestre não terá mais essa dívida e poderá direcionar o dinheiro para outro objetivo. Pode ser para começar um investimento, por exemplo, ou comprar outro item que seja necessário para sua vida.

3 – Evite comprar por impulso

Ao aprender a controlar seus gastos, dificilmente você cairá nas garras do impulso. É claro que temos vontades e desejos, e que podemos satisfazê-los sem problemas nenhum. Só precisamos ter a consciência que temos um planejamento e que o ideal é sempre segui-lo.

Então, antes de consumir, faça as seguintes perguntas: Eu preciso? Se a resposta for sim, questione: Eu posso? Se ficar na dúvida, volte ao seu orçamento e veja suas condições. Talvez, se esperar mais um ou dois meses, seja possível comprar e ainda economizar, pois você pode juntar o dinheiro para pagar à vista e conseguir um desconto, por exemplo.

4 – Estabeleça suas prioridades

Lá no começo do texto falamos que uma pessoa possui segurança financeira quando tem dinheiro suficiente para garantir segurança básica, segurança contra imprevistos e segurança futura. Se você quer realmente alcançá-la, é nessa ordem que você deve estabelecer suas prioridades.

Primeiro pague as contas que garantem sua qualidade de vida e estabilidade para continuar trabalhando e crescendo. Depois, separe o dinheiro dos imprevistos. Como já vimos, não é a sobra das contas, mas pode sofrer mudanças conforme seu planejamento. E não esqueça de guardar o dinheiro para realizar seus projetos futuros, que pode ser a compra de algum bem ou mesmo um valor para complementar a sua aposentadoria.

O importante aqui é não esquecer nenhuma conta, pois os juros e multas podem virar uma bola de neve. E sempre ir verificando se tudo está ocorrendo conforme o seu planejamento. Se por acaso você der uma escorregada aqui ou ali, não se desespere, volte aos números e recomece. Quando falamos sobre a nossa saúde financeira, desistir não deve ser uma opção.

5 – Não tenha vergonha de pedir ajuda

Bradamos sobre a economia do país, mas quando falamos da nossa pessoal, parece que estamos lidando com um verdadeiro tabu. E não devia ser assim. Claro que não vamos ficar falando sobre quanto ganhamos para qualquer pessoa, pois seria imprudente. Mas na hora da dúvida ou do aperto, procurar ajuda é o melhor a se fazer.

Se os seus pais sempre foram pessoas corretas com o dinheiro e conseguiram ter uma vida estável, eles podem ser bons conselheiros, especialmente porque sempre vão querer o seu bem. No entanto, você também pode conversar com um amigo que entende dessas questões ou, até mesmo, com alguém do seu trabalho entendido de finanças. Hoje, muitas empresas auxiliam seus funcionários a resolverem problemas com dinheiro, pois isso faz com que eles se concentrem mais nas suas atividades.

O propósito do texto de hoje não é trazer algo realmente novo, mas fazer uma ligação dos vários assuntos que já falamos aqui no blog e mostrar que todos eles vão ao encontro de um só objetivo: garantir sua segurança financeira. Esperamos que você aproveite o material e compartilhe com seus amigos e a familiares. E, claro, continue acompanhando nosso série sobre educação financeira.

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