O superávit primário (economia destinada ao pagamento da dívida pública) de março deste ano registrado pelo Governo Central foi de R$ 1,463 bilhão, bem acima do déficit de R$ 7,4 bilhões calculados em fevereiro, mas preocupante se comparado com os resultados de 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 29 pelo Tesouro.

Em março do ano passado, o superávit registrado foi de R$ 3,2 bilhões, 54,3% mais alto do que neste ano. No ano passado esse valor foi de R$ 13,1 bilhões, 65,8% maior do que os R$ 4,485 bilhões dos três primeiros meses deste ano. É o pior resultado trimestral desde 1998.

A receita do Governo Central reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central.

Os resultados são oficialmente atribuídos à receita líquida, que teve queda real de 4,4% no primeiro trimestre. As despesas, contudo, também tiveram forte influência, pois mesmo que o governo tenha aplicado cortes com o objetivo de reequilibrar as contas públicas, os gastos caíram apenas 0,8% desde que Joaquim Levy assumiu o Ministério da Fazenda.

A meta do governo para fechar o ano é de um superávit do setor público de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 66,3 bilhões.

Com informações da Agência Brasil, da Folha de S. Paulo e do portal G1.