Os indicadores industriais de março, divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que a atividade do setor esteve reprimida no primeiro trimestre do ano, em relação aos últimos três meses de 2008. Mas os números já apresentam alguns sinais de recuperação.

As vendas reais da indústrias cresceram 2,9% durante o mês de março, em comparação a fevereiro. Foi a segunda alta seguida, de acordo com os dados da CNI. A capacidade instalada que indica o quanto uma indústria está usando de suas máquinas também subiu em março, após cinco meses seguidos em queda. Esse indicador passou de 78,2%, em fereveiro, para 78,7%.

Mas o crescimento das vendas e da capacidade instalada ainda não é acompanhado pelas variáveis de horas trabalhadas, que recuaram 0,2% em março. O emprego industrial caiu 0,7%.

Segundo o levantamento da CNI, os movimentos positivos ainda “são insuficientes para afirmar que o início da recuperação da atividade industrial está em curso”. Pois as expansões das vendas e da capacidade instalada se deveram em grande parte à fraca base de comparação do mês de fevereiro.

O que corrobora a avaliação de que a atividade industrial está reprimida “é o fato de todos os indicadores médios do primeiro trimestre [de 2009] registrarem queda na comparação com o último trimestre de 2008”.

Nos primeiros três meses deste ano, as vendas reais caíram 3,4%, comparadas ao último trimestre de 2008. As horas trabalhadas diminuíram 5,6%. Houve queda de 2,6% no emprego e de 2,6 pontos percentuais no indicador de capacidade instalada.

Agência Brasil / Stênio Ribeiro

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