O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a inflação, teve variação de 0,35% em agosto, levando o acumulado do ano a 1,79%, menor variação acumulada até agosto desde a implantação do Plano Real. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o aumento do preço da gasolina, que ficou, em média, 6,43% mais caro de um mês para o outro e do etanol, que subiu 5,36%, combustíveis (5,96%), que fazem parte do grupo Transportes, representaram a maior contribuição individual no mês, com 0,28 ponto percentual.

Em relação aos grandes grupos, Transportes (1,35%) e Habitação (1,01%) apresentaram os maiores impactos no índice do mês: 0,24 ponto percentual (p.p.) e 0,15 p.p., respectivamente.

No grupo Habitação, a entrada em vigor no 1º de agosto da bandeira tarifária vermelha fez a energia elétrica ganhar destaque, com variação de 4,27%.

Nas quedas, o grupo Alimentação e bebidas, que tem participação de 25% na despesa das famílias, apresentou variação de negativa de 0,65%, exercendo o mais intenso impacto negativo. Este é o terceiro mês consecutivo que o grupo apresenta variação negativa na média geral de preços.

Os alimentos comprados para consumo em casa ficaram 1,17% mais baratos. O preço da maioria dos produtos ficou mais baixo de julho para agosto, com destaque para o feijão-carioca (-13,89%), a batata-inglesa (-13,06%), o leite longa vida (-3,86%), as frutas (-2,43%) e as carnes (-1,37%).

Nos índices regionais, somente as regiões metropolitanas de Fortaleza (-0,02%) e do Rio de Janeiro (-0,16%) apresentaram resultado negativo.

No lado das altas o destaque ficou com a região metropolitana de Salvador (0,59%) onde sobressaiu a alta nos combustíveis (13,28%), com os preços da gasolina subindo, em média, 15,67% e os do etanol, 8,24%.

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

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