O Equador anunciou nesta quinta-feira uma nova moratória (“default”) em sua dívida externa optando pelo não pagamento de juros, no total de US$ 135 milhões, correspondentes aos bônus Global com vencimento em 2030, no valor de US$ 2,7 bilhões.

O Equador “decidiu não efetuar o pagamento dos juros ao final do prazo prorrogado” de 30 dias, que venceria neste domingo, informou a ministra das Finanças, María Elsa Viteri, em comunicado.

O governo já havia anunciado a suspensão do pagamento dos bônus Global 2012, no valor de US$ 510 milhões, em dezembro de 2008.

O governo de Quito alega ilegalidade na contratação ou renegociação desses papéis. O total da moratória representa um terço do passivo que em janeiro ficou em US$ 9,99 bilhões, segundo o Banco Central do país.

Viteri acrescentou que o governo “está concluindo, com seus assessores financeiros e legais, uma proposta de solução global em relação aos bônus 2012 e 2030.” “Mais detalhes da proposta serão divulgados pela República do Equador aos possuidores dos bônus oportunamente”, afirmou a ministra.

Quito, que havia anunciado o pagamento dos Global 2015, por US$ 650 milhões, planeja recomprar partes da dívida em “default” a menos de 30% de seu valor nominal. Os bônus Global 2012 e 2030 foram trocados pelos bônus Brady em 2000. O Executivo anunciou que está sendo assessorado por advogados e grupos internacionais como o Lazard, da França.

France Presse, em Quito

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