O ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e atual conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais Roberto Teixeira da Costa afirmou ontem (21) que o processo de internacionalização das empresas brasileiras é irreversível e constitui uma exigência da globalização.“Nos últimos dez anos, essa talvez tenha sido uma das modificações mais marcantes no contexto empresarial brasileiro”, disse ele, em entrevista à Agência Brasil, depois de participar do 20º Congresso da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), no Rio de Janeiro.

Segundo Costa, a globalização obrigou algumas empresas brasileiras de grande porte a olhar não apenas o mercado local, mas também o internacional. “Quando o mercado se globaliza, surge um fator novo, que é a produção em escala, e mesmo um produtor eficiente tem que aumentar substancialmente sua escala para ser competitivo.”

Costa disse que a empresa que busca o exterior tem de apresentar vantagens comparativas e competitivas e passar por um processo cultural de adaptação e ajustamento aos países onde vai operar. A entrada no mercado externo, explicou, pode ocorrer de várias formas, como abertura de uma filial no exterior, compra de uma empresa ou estabelecimento de parcerias.

Agência Brasil / Alana Gandra

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