As aplicações em caderneta de poupança até R$ 50 mil continuarão isentas da cobrança do Impostos de Renda (IR). As aplicações acima desse valor serão tributadas, informou agora há pouco o deputado Ricardo Berzoini, após participar de reunião do Conselho Político do governo, no Centro Cultural do Banco do Brasil.

“O objetivo do governo é evitar que a poupança se transforme em um instrumento de especulação para investidores oportunistas, que vão querer usufruir de algo que é voltado para a população mais pobre”, disse Berzoini, acrescentando que a medida seria detalhada pelo ministro da Fazendo, Guido Mantega.

O governo decidiu fazer mudanças na poupança porque, com a queda da taxa básica de juros, a Selic, a rentabilidade da aplicação tem se aproximado à dos fundos de renda fixa.

Como a previsão é que de os cortes na Selic continuem, a poupança tende até mesmo a ficar mais atrativa do que os fundos, o que acaba por provocar uma migração de grandes investidores para a caderneta de poupança.

O governo está preocupado porque os fundos de investimentos são as principais fontes de recursos para empréstimos dos bancos. Assim, a migração para a poupança reduziria ainda mais a oferta de crédito no país.

Hoje a remuneração da poupança é de 6% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR). Além disso, está livre da incidência de Imposto de Renda.

Yara Aquino – Agência Brasil

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