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A produção de veículos no país em agosto foi o maior resultado mensal registrado no país desde novembro de 2014, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram produzidas 260.349 unidades no mês passado, alta de 45,7% em relação a agosto de 2016.

Na comparação com julho, houve crescimento de 15,4% e, no acumulado do ano, de 25,5%. “Estamos vendo sinais de crescimento da indústria como um todo”, disse o presidente da Anfavea, Antônio Megale.

As vendas de veículos subiram 17,2% em agosto na comparação com julho. Foram comercializadas 216.534 unidades contra 184.815 de julho de 2016. Em relação a agosto do ano passado, também houve alta, de 17,8%. No acumulado do ano, foram licenciadas 1.420.794 unidades, o que representa alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

As vendas para o exterior também trouxeram números positivos para o setor. Foram exportadas 66.582 unidades em agosto. Na comparação com agosto do ano passado, houve aumento de 61,7% e, em relação a julho, a alta foi de 1,6%. No acumulado do ano, foi registrada alta de 56,1%, recorde entre os resultados da entidade, segundo o presidente da Anfavea.

“O crescimento extraordinário mostra os esforços das empresas com a busca de mercado, o aperfeiçoamento dos acordos de comerciais com outros países. O setor tem mostrado que tem papel importantíssimo dentro da produção. Mesmo com a recuperação do mercado interno, a gente espera que continue com os patamares importantes de exportação”, declarou Megale.

Foram abertas 1.107 vagas de emprego no setor durante agosto. Segundo Megale, atualmente, existem 2.888 funcionários afastados por meio do Programa Seguro Emprego (PSE) e 3.432 em layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho). Os números mostram que os funcionários afastados caíram pela metade no último mês.“Foi bastante positivo, isso significa que estão todos voltando a produzir. Se [o setor] continuar reagindo de forma positiva, vamos ver essees números reduzindo até chegar a zero”, disse ele.

Para Megale, o PSE deveria ser usado de forma mais abrangente, já que, com o layoff, o empregador precisa respeitar o tempo de afastamento determinado pelo contrato. “O layoff é mais complexo. O PSE deveria ser perene, definitivo, pois permite que as indústrias façam a suas adaptações em momento de dificuldade.”

Foto e texto: Agência Brasil

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