O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quarta-feira (03), em reunião extraordinária, o lançamento da segunda família de cédulas do Real. A nova séria de notas entrará em circulação gradualmente até 2012, mas as notas em circulação continuarão a valer até a substituição integral. Lançada em julho de 1994, a série de cédulas atual permaneceu praticamente inalterada por 15 anos.

Um novo design para o dinheiro brasileiro

O projeto das novas cédulas brasileiras vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela produção do dinheiro. As novas cédulas do Real atenderão a uma demanda dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldade em reconhecer os valores das notas. Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a nova família de cédulas facilitará a vida dessa importante parcela da população. Dotadas de recursos gráficos mais sofisticados, as notas ficarão mais protegidas contra as falsificações.

Nova cédula de R$ 100 apresentada nesta quarta-feira (27). Foto: Divulgação Banco Central.
Nova cédula de R$ 100 apresentada nesta quarta-feira (27). Foto: Divulgação Banco Central.

A temática da atual família – efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos – será mantida, porém os elementos gráficos foram redesenhados, de forma a agregar segurança e facilitar a verificação da autenticidade pela população. A nova família vai manter a diferenciação por cores predominantes, aspecto que facilita a rápida identificação dos valores nas transações cotidianas, inclusive por pessoas com visão subnormal.

As primeiras cédulas a serem lançadas serão as de R$ 100 e de R$ 50, que demandam maior segurança contra falsificações por serem os valores mais elevados em circulação. A substituição do meio circulante será feita aos poucos, à medida que as cédulas atualmente em circulação forem retiradas em decorrência do desgaste natural. No primeiro semestre de 2011, serão lançadas mais duas denominações – R$ 20 e R$ 10 –, devendo toda a nova família estar em circulação em um período de dois anos.

Com informações do Banco Central.

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