O endividamento das famílias cresceu em abril e atingiu o índice mais alto para o mês nos últimos dez anos. Do valor total da renda acumulada no país, 46,3% estavam comprometidas no período analisado, 0,1% maior que os 46,2% registrados em março. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central.

De acordo com especialistas, o endividamento maior é reflexo do crescimento do crédito imobiliário, já que, excluindo os financiamentos destas modalidades, o índice caiu de um mês para o outro. De 27,73% em março para 27,61% em abril.

A pesquisa também traz crescimento no percentual de outros indicadores como o comprometimento da renda, que diz respeito à parcela da renda que já tem destino certo para o pagamento de dívidas naquele mês. O índice passou de 21,97% para 21,98% de março para abril, mas descontando os financiamentos imobiliários, caiu de 19,64% para 19,6%.

Os principais responsáveis pela alta nos endividamentos foram a alta nas taxas de juros e o fato dos bancos privados e públicos estarem mais criteriosos para empréstimos. Ambas as variáveis acontecem por conta do momento econômico atual.

Com informações da Agência Brasil e do jornal O Globo.