Os empresários estão cada vez mais preocupados com a segurança. Isso porque, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma em cada três indústrias brasileiras foi vítima de roubo, furto ou vandalismo no ano passado. Somando as perdas e os gastos com seguros e segurança privada, foram consumidos R$ 27,1 bilhões do faturamento das indústrias em 2016.

O estudo aponta que 53% das empresas vítimas da violência avaliam que os prejuízos com os crimes atingiram até 0,5% do faturamento. Na média, as perdas para as empresas que enfrentaram roubos, assaltos ou vandalismos equivale a 0,69% do faturamento, ou R$ 5,8 bilhões em 2016.

Das 2.952 indústrias de pequeno, médio e grande portes de todo o país ouvidas na pesquisa, 57% consideram que os crimes de roubo, furto ou vandalismo aumentaram na localidade da empresa. Entre os entrevistados, 55% disseram que usaram serviços de segurança privada em 2016.

A contratação de segurança privada é maior entre as empresas da indústria extrativa. Nesse segmento industrial, 64% das empresas contrataram segurança privada em 2016. No setor da construção, esse número foi de 56% e, na indústria de transformação, 54%.

A pesquisa mostra ainda que a falta de segurança afeta a decisão de investimento das empresas. Entre os entrevistados, 35% afirmam que a falta de segurança afeta muito ou moderadamente a decisão de investir. Esse percentual sobe para 47% entre os empresários que consideram que a incidência de crimes aumentou na região das suas indústrias.

Em média, as empresas gastaram 0,64% do faturamento em 2016 com serviços de segurança privada, o que equivale a R$ 10,5 bilhões.

Além disso, 53% das indústrias tinham algum tipo de seguro contra roubo ou furto no ano passado. As coberturas do seguro variam de acordo com o segmento da indústria. Na construção e na indústria extrativa, a maioria das empresas faz seguro para escritórios, lojas e locais de atendimento. Na indústria de transformação, a preferência é pela cobertura de perdas por roubo ou furtos em armazéns e estoques. Entre as empresas que contrataram seguros contra roubo ou furto em 2016, os gastos com esse tipo de serviço representaram 0,63% do faturamento, ou R$ 10,8 bilhões.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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