Nova alta na Selic é criticada por instituições financeiras
Para o diretor de assuntos internacionais do Banco Central, inflação deverá ficar no centro da meta, no próximo ano. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 12, no Rio.

O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon, disse nesta sexta-feira, 12, acreditar que a inflação fique no centro da meta, 4,5%, estabelecida pela instituição para 2016.

“Estamos com confiança total que conseguiremos fazer isso [fazer inflação convergir com a meta]”, disse, ao comentar a previsão do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada em ata, na quinta-feira, 11, pelo Banco Central, de que a inflação deve permanecer elevada, este ano, com perspectiva de convergência para o centro da meta ao final de 2016.

De acordo com Volpon, as análises do Copom foram influenciadas pela divulgação do IPCA, indice que registra a inflação oficial. O IPCA de maio foi 0,74%, taxa superior a observada em abril (0,71%) e em maio do ano passado (0,46%). A inflação acumulada em 12 meses ficou em 8,47%, a maior desde dezembro de 2003, quando registrou 9,3%

Volpon acrescentou: “Se o Banco central tivesse definido uma meta para 2017 ou 2018 seria uma data tão [distante], que não iria influenciar o comportamento dos agentes econômicos nem do Banco Central hoje. Esse horizonte tem que ser definido de maneira que ele influencie expectativas hoje. Tem que ser longo para ser crível, mas curto para influenciar o comportamento das pessoas agora”.

O diretor do Banco Central participa de evento The Group of Thirty (G30), com ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e lideres financeiros do mundo todo, em hotel no Rio de Janeiro.

Agência Brasil.

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