Como não poderia ser diferente, o cenário econômico continua abalado pela crise. Entre as notícias que mercaram a semana está a retração de 0,6% do PIB do segundo trimestre e a taxa de desemprego de 11,6% registrada em julho. Apesar disso, também há bons ventos soprando, como o anúncio de que a bandeira tarifária da energia elétrica será verde em setembro e o recorde histórico do número de novas empresas criadas no Brasil.

Nos seis primeiros meses do ano, o Brasil registrou o surgimento de pouco mais de 1 milhão de novas empresas, de acordo com dados da Serasa Experian. O saldo é recorde desde a criação da série histórica, em 2010. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 3%.

Em junho surgiram 169.657 empresas, uma alta de 0,7% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando 168.445 empreendimentos foram criados. Na comparação com o mês de maio de 2016, que totalizou 176.108 novos empreendimentos, houve queda de 3,7%.

Se contarmos os Microempreendedores Individuais (MEIs), foram 816.704 novos negócios criados, uma alta de 9,1% na comparação com o mesmo período de 2015. As Sociedades Limitadas registraram criação de 86.872 unidades, representando queda de 13,2% em relação ao mês anterior, quando 100.102 empresas surgiram.

A criação de Empresas Individuais caiu 32,9%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 61.146 novos negócios no primeiro semestre. De janeiro a junho do ano passado, o número foi de 91.164.

O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve alta de 9,1%, com 56.018 nascimentos no semestre, contra 51.327 no mesmo período de 2015.

Para saber os detalhes das outras três notícias que movimentaram o cenário econômico brasileiro, confira nosso podcast.