A queda de 5,4% na produção de veículos em julho teve a principal influência no recuo de 2% da indústria brasileira no período. O segundo principal impacto veio da queda de 10,7% da indústria farmacêutica, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do resultado negativo, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria cresceu 2,0%. De janeiro a julho, o índice acumula alta de 2%. Em 12 meses (de julho de 2012 a julho de 2013), o avanço foi de 0,6%.

No resultado de julho, observaram-se quedas na produção em 15 dos 27 setores pesquisados pelo IBGE. Outros principais destaques negativos da pesquisa foram os setores de borracha e plástico (4,5%), celulose e papel (3,6%) e alimentos (1,4%).

Por outro lado, 11 setores tiveram alta na produção e evitaram uma queda ainda maior da indústria. O maior destaque foi para o refino de petróleo e produção de álcool, com avanço de 3,3%.

Já na comparação com julho de 2012, 18 setores tiveram crescimento, principalmente o refino de petróleo e álcool, com a maior alta (10,2%), seguido pela produção de veículos automotores (4,3%), máquinas e equipamentos (5,6%) e outros equipamentos de transporte (12,8%).

No índice acumulado de janeiro a julho deste ano em comparação ao mesmo período de 2012, a indústria cresceu 2,0%, com taxas positivas nas quatro categorias de uso, 14 dos 27 ramos, 43 dos 76 subsetores e 50,6% dos 755 produtos investigados.

Com informações da Agência Brasil e do portal G1.