franquias

Mesmo que sinta alguns efeitos da crise, o setor de franquias no Brasil apresentou crescimento de 9,4% da receita no primeiro trimestre deste ano. O faturamento passou de R$ 33,710 bilhões para R$ 36,890 bilhões. Os dados são da pesquisa trimestral da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Em relação ao movimento de abertura e fechamento de lojas no período, o estudo apontou uma variação positiva de 1,3% em relação ao mesmo período anterior, já que foram abertas 2,3% dessas unidades e houve o fechamento de 1% delas. São registradas atualmente 142.673 unidades de franquias no Brasil.

Seguindo o ritmo de de retração do mercado de trabalho brasileiro, a pesquisa indicou uma queda de 0,22% no número de empregos diretos do setor no trimestre, que totalizou 1.188.979 de trabalhadores.

Entre os segmentos que apresentaram maior variação de crescimento nos meses de janeiro a março deste ano, Hotelaria e Turismo teve um faturamento maior em 31% na comparação com o mesmo trimestre de 2016. O resultado expressivo demonstra a recuperação do segmento que nos primeiros três meses do ano passado havia registrado 15% de queda da receita. A maior estabilidade do dólar, a redução do endividamento das famílias são apontados como motivos que impulsionaram o crescimento.

O segundo melhor desempenho ficou com o segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar, que cresceu 17% no mesmo período. A procura por produtos e serviços da área, o crescimento de franquias de clínicas populares e a diversificação de canais de venda das redes de cosméticos são fatores que contribuíram para esse crescimento.

Limpeza e Conservação registrou o terceiro melhor desempenho, com variação positiva de 16% no período pesquisado. O segmento mostrou ganhos de eficiência ao reduzir o número de unidades e aumentar o faturamento.

Em termos de localização das unidades, modalidade de operação e canal de venda, a pesquisa trimestral registrou uma tendência à estabilidade. Predominam unidades de Rua (65,9%) e em Shoppings (23%), seguidas do Home Office (5,3%) e em Supermercados (3,6%). Já em Modalidade de Operação, predominam Lojas (90%), precedidas de Quiosques (7%). As Lojas (próprias e franqueadas) também prevalecem enquanto Canal de Vendas (75,1%), seguidas do E-commerce (1,7%).

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